Ai, o que ela salivava ao ver que vinha aí o Natal, o que ela roçava as mãos uma na outra, o que o friozinho dela no estômago aumentava, o que os dentes rangiam num bruxismo acordado. Eram os atentados, fervilhando. Tudo isto para voltar a casa, olhar a mãe sempre mais velha nos olhos e ouvir:
"Volta, estás perdoada"
"Volta, estás perdoada"
1 Comments:
regresso do filho pródigo
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